Solana superando o Ethereum: O que você precisa saber
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Saiba o que é a Solana (SOL) e por que ela conseguiu Solana superando o Ethereum em termos de processamento.
Atualmente, na quinta posição do ranking das moedas digitais com maior valor de mercado, a Solana (SOL) segue em alta desde setembro de 2023. Na época, seu valor estava pouco acima de R$ 100 por token. Agora, ultrapassou R$ 1.000.
Mas você sabe por que isso acontece? Além da valorização causada por sanções econômicas e conflitos, que limitam a circulação de moedas locais e provocam o aumento de moedas DeFi, a SOL tem uma capacidade operacional superior ao Ethereum.
Apesar de parecer uma promessa repetida, a SOL traz um novo modelo de staking, mais eficiente que o Proof of Work e o Proof of Stake. Solana superando o Ethereum é uma realidade, e por isso, esta moeda tem ganhado cada vez mais destaque.
Nesta reportagem especial, explicamos tudo o que você precisa saber sobre a Solana (SOL). Reunimos as perspectivas positivas e negativas desta nova opção para investidores.
O que é Solana (SOL)?
A Solana é uma plataforma blockchain que conta com um token próprio para circulação, o SOL, e fica disponível para abrigar aplicativos e plataformas descentralizadas (DApps). Desde o seu lançamento, a Solana (SOL) acumula 350 bilhões de reais em market cap.
A Solana pode ser considerada uma plataforma de terceira geração, surgindo logo atrás do Bitcoin (1ª geração) e do Ethereum (2ª geração). Solana superando o Ethereum, por isso, o seu lançamento serve para corrigir as problemáticas conhecidas nos dois primeiros criptoativos.
Além disso, isso também coloca a Solana como uma concorrente direta do Ethereum, oferecendo operações bem semelhantes e até melhoradas em alguns pontos. Não à toa, hoje os novos cassinos online, em especial aqueles que focam em crypto, trazem a SOL.
Como surgiu a Solana (SOL)?
A Solana começou em 2017 e o primeiro passo foi dado quando Anatoly Yakovenko disponibilizou o white paper do projeto. À época, o programador, que havia trabalhado na Qualcomm e Dropbox, idealizou um blockchain de alta velocidade e baixo custo.
Após feedbacks positivos, Yakovenko se aliou a Greg Fitzgerald e Eric Williams. Juntos, iniciaram o protocolo para corrigir problemas estruturais do Bitcoin e Ethereum. A proposta ambiciosa introduziu o modelo “Proof of History”. Ele combina os pontos positivos do Proof of Stake e inova na cronometragem do staking no blockchain. No ano seguinte, o projeto fez um teste funcional. Depois, lançou duas rodadas de financiamento. A primeira arrecadou 20 milhões de dólares, e a segunda, cerca de 1,75 milhão.
Solana vs Ethereum
Em comum, tanto Solana quanto Ethereum trabalham com uma blockchain programável, ou seja, pode ser utilizado por diferentes projetos e assim ter um ambiente descentralizado sem necessariamente criar um blockchain próprio.
Fora isso, os dois também operam em busca de proporcionar mais eficiência em transações financeiras sem aumentar o custo por operação. É justamente a partir deste ponto que a Solana começa a se diferenciar.
O blockchain da Solana trabalha com smart contracts e permite que as operações sejam autogerenciáveis a partir de certas condições. Isso também se repete no Ethereum, contudo há uma diferença significativa.
A programação Solidity do Ethereum não comporta a quantidade de smart contracts criados pela própria rede. Aliado a isso, o modelo operacional do Proof of Work torna a rede mais lenta e limita a capacidade operacional de processamento.
Em uma comparação direta, a Solana se destaca muito mais. Mesmo com todos os investimentos, o Ethereum se limita a 30 transações por segundo e com um custo médio de 4,5 dólares. Já a Solana alcança até 65 mil transações por segundo e tem um custo operacional de, em média, 0,00025 dólares.
Como funciona a Solana (SOL)?
A Solana trabalha em um modelo que vai além do Proof of Stake. Ele reúne oito etapas operacionais próprias: Proof of History, Tower BFT, Gulf Stream, Turbine, Sea Level, Pipelining, Cloudbreak e Archivers.
Ao contrário do Proof of Work e Proof of Stake, que validam os blocos, o modelo Proof of History valida apenas a ordem das operações. Como tudo fica registrado, é muito mais rápido consultar a cadeia de eventos e simplesmente validá-los.
Na prática, cada bloco conta com um cronômetro descentralizado que compila as informações úteis da operação. Portanto, em vez de reunir mineradores e chegar a um consenso, basta validar o momento em que a operação aconteceu.
Aliado ao PoH, o Tower BFT implementa algoritmos baseados em falhas bizantinas otimizados para o sistema PoH. Dentro do sistema, essa torre fica responsável pelo consenso do cronômetro criptográfico entre os nós.
Há também o Turbine que, como o próprio nome sugere, turbina a velocidade ao empacotar dados pouco importantes em nós menores. Ou seja, à medida que a informação seja maior ou menor, é possível adequar o processamento da rede.
Para reduzir o tempo de processamento dos smart contracts, a Solana conta com o Sealevel que possibilita processar transações paralelas. Esse mecanismo é exclusivo da Solana por hora e faz com que entradas diferentes processem uma corrente de informação.
Já o Pipelining determina unidades individuais de processamento em etapas. Ou seja, cada etapa até a conclusão da operação segue uma ordem estabelecida, fazendo com que toda operação seja validada e duplicada nos novos nós da plataforma.
O que explica o sucesso da Solana (SOL)?
Há outros três recursos que explicam o sucesso da Solana. O primeiro é o cloudbreak, uma nova maneira de estruturar dados e usar os 32 threads que um SSD suporta. Solana superando o Ethereum, a escalabilidade da rede aumenta devido à capacidade extra de mapeamento.
Para minimizar o risco de falhas do PoH, o blockchain da Solana utiliza um recurso chamado Archivers, uma espécie de livro caixa para verificação de transações. Cada usuário ativo conta uma parte da memória armazenada e é recompensado com SOL pela atividade extra.
O último recurso é o Gulf Stream, principal responsável pelo processamento de até 65 mil transações por segundo. Quando ativo, ele ordena as transações a serem validadas e torna mais previsível os resultados. Dentro do projeto, o Gulf Stream reduz o uso da memória e faz com que as transações sejam validadas antecipadamente.